Não
é preciso mais falar das competências da Guarda Civil Municipal. Uma
instituição que surgiu para resguardar o patrimônio público municipal,
mas devido o aumento da criminalidade acabou se tornando um forte aliado
das policiais no combate à violência. As guardas municipais são os
filhos bastardos da segurança pública. Por muita má vontade política, o
nome da instituição não se encontra no rol de órgãos da segurança
pública do artigo 144 da Constituição Federal, porém com muita vontade e
honra lutamos diariamente pela “preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio”. Na realidade o trabalho
ostensivo é feito, andamos em viaturas usando uniforme e símbolos que
representam nossa instituição e nossa missão. Porém, no papel não há
reconhecimento nem orçamento.
A guarda municipal no Brasil atua de maneira heroica. Alguns são extremamente corajosos a ponto de sair pra trabalhar desarmados e sem proteção numa cidade onde, se baseando pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que indica uma taxa de homicídios aceitável para grupo de 100 mil habitantes é de 10 assassinatos por ano e Mossoró com 250 mil habitantes já contabilizou até agora 86 mortes violentas este ano, o índice chega quase 300% ( trezentos por cento ).
A guarda municipal no Brasil atua de maneira heroica. Alguns são extremamente corajosos a ponto de sair pra trabalhar desarmados e sem proteção numa cidade onde, se baseando pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que indica uma taxa de homicídios aceitável para grupo de 100 mil habitantes é de 10 assassinatos por ano e Mossoró com 250 mil habitantes já contabilizou até agora 86 mortes violentas este ano, o índice chega quase 300% ( trezentos por cento ).
Na
noite da ultima sexta-feira (17/08) na capital do estado o sargento
Jorge Pontes Damasceno da guarda patrimonial da Policia Militar do Rio
Grande do Norte, faleceu com um tiro no abdômen. A atividade da guarda
patrimonial da PM aqui no estado é muito parecida com o trabalho
desenvolvido pelas guardas municipais. Assemelha-se até na falta de
estrutura, de coletes balísticos e armamento. Lamentavelmente isso
ocorreu em uma escola estadual, mas se acontece em um estabelecimento
municipal? Presenciaríamos a mesma fatalidade. Não podemos acreditar
que as mudanças e investimentos só comecem a acontecer quando ocorrer
algo dessa natureza com um GCM.
Já
no sábado (18/08) aqui em Mossoró a PM RN foi recebida a bala enquanto
patrulhava nas imediações da favela do fio. Um dos meliantes foi
alvejado e não resistiu aos ferimentos. Felizmente entre os
policiais não houve feridos. Entretanto o alarmante é saber que a
viatura da Guarda Municipal também circula naquela área pois os postos
fixos da GM são prédios municipais que se espalham por todo o município.
E o que aconteceria se a GCM fosse recebida a bala? Já que atua
desarmada e sem proteção? É triste saber a resposta.
Por
parte das Guardas Municipais não existe a ambição de dividir “poderes”
com as policiais, o que as GMs pretendem é somar em prol da segurança do
cidadão. As Guarda Municipais lutam pela sua própria segurança, lutam
pelo reconhecimento. Portanto senhores administradores do poder, está na
hora de começar a agir e investir.
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